segunda-feira, 31 de março de 2014

Climate change report March - 2014

Climate change report has been released. What's our responsibility when the information is alarming and actions should be taken straight away in order to preserve our planet. What can we expect for our future generations? When I think about my son and my grandchildren, I start to realize there is not much time left and my own generation should take action and work together in order to contribute to a better future. Although I consider myself a hoping realist, having a closer look at our reality and future perspective can only activate in me my crude realism. There is not much hope left when I think about the next 50 years. The rapid changes caused by the global warming makes me afraid of the future, especially for my future generations. I think each one of us can do something in order to contribute to mitigate the impact caused by the global warming. Each one of us can have an active role, otherwise, all the efforts we do for a living today will be pointless tomorrow. I have found my way to cope and work for this purpose. How about you? What have you done? What can you do to help reduce this impact? Please, read the full UN Climate Change report released today, March, 31st 2014. (Link below)


Climate Change Report


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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Conheça 10 edifícios sustentáveis do Brasil pelos certificados LEED e AQUA

São Paulo – Você sabia que o Brasil já é o quarto país do mundo com mais prédios verdes? São 601 empreendmimentos com a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), sistema de orientação ambiental de edificações usado em mais de 130 países. Ficamos atrás apenas dos Estados Unidos, que conta com 41.857 prédios, da China, que tem 996, e dos Emirados Árabes Unidos, com 791.


Mas não para por aí. O Processo AQUA (Alta Qualidade Ambiental) – certificação internacional de construções sustentáveis baseada no processo francês Démarche HQE, desenvolvido e adaptado à regulamentação brasileira pela Fundação Vanzolini –, aponta mais 129 certificados.


Os selos trazem diversas vantagens para os empreendimentos, tais como a redução dos custos operacionais e valorização do imóvel. Conheça dez edifícios que adotaram esses compromissos ambientais e as soluções trazidas por eles.

JK 1455 (SP)
O imponente prédio da avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em São Paulo, conquistou a primeira certificação LEED ouro do país em novembro de 2012. Na realidade, o edifício passou por uma adequação para que sua estrutura passasse a ser sustentável, aprimorando várias técnicas para a redução do impacto ambiental. Com 13 pavimentos de escritórios, o prédio foi entregue em 2008 pela Cyrela. Hoje, dentre as soluções verdes, estão estratégias para a redução do consumo de energia elétrica, melhor uso da água – já que não tem produtos químicos nas fontes do prédio, reaproveitando o líquido para as torres de resfriamento – e maior eficácia na limpeza, pois implementa políticas visando eficiência com mínimo uso de produtos químicos.

Fábrica da Coca-Cola na Fazenda Rio Grande (PR)
Esta é a primeira fábrica do país a alcançar a certificação LEED na categoria New Construction, atestada em agosto de 2012. As medidas sustentáveis do empreendimento vão desde a sua construção até a gestão da obra sem impactos à comunidade. Ela usa tecnologias e medidas de eficiência energética, tem consumo eficiente da água, qualidade interna do ar e iluminação facilitada. A fábrica foi erguida em um terreno de 80 mil m², tendo 20 mil m² de área construída. Cerca de 41% da área total do terreno é deixado para espaços abertos e vegetados. Outros pontos favoráveis são a área de lazer projetada para o descanso dos funcionários, espaços no estacionamento reservados para quem oferece carona aos colegas de trabalho, sistema de captação de água da chuva, além do telhado verde, considerado o maior da América Latina. O investimento foi de mais de R$ 4 milhões.

Porto Brasilis (RJ)
A Gafisa conta ainda com outro empreendimento com o selo LEED, desta vez no Rio de Janeiro. O primeiro edifício comercial de alto padrão fica na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua São Bento e tem área total de 18.600 m², distribuídos em 16 pavimentos de escritórios e três de estacionamento. Dentre as características sustentáveis estão o sistema de tratamento e reaproveitamento da água da chuva, medição individual do consumo de água e energia, uso de materiais de construção com baixos compostos orgânicos voláteis, louças e metais sanitários economizadores de água, reatores e lâmpadas de alta eficiência, separação e armazenamento de lixo reciclável, vagas preferenciais para veículos com baixa emissão e recuperadores de energia instalados no sistema de exaustão dos sanitários.

Eldorado Business Tower (SP)
Localizado na avenida Nações Unidas, em São Paulo, o prédio da Gafisa foi entregue em 2007 e recebeu o selo LEED em 2009. As 16 empresas sediadas no edifício contam com 120.000 m² de área construída, bicicletário, centro de convenções e heliponto. Dentre as soluções adotadas estão a utilização de torneiras automáticas, restritores de vazão e bacias sanitárias com sistema dual flush, o que proporciona uma economia de 30% de água. Além disso, há o sistema de reuso de água da chuva e condensação do ar condicionado, o que faz com que 100% da água usada no paisagismo e na limpeza das garagens seja reaproveitada. Para otimizar o uso da energia elétrica, os elevadores possuem sistema de frenagem regenerativa, o que acarreta em economia de até 37% em comparação aos elevadores convencionais.

Energisa (PB)
Não são apenas os grandes centros que possuem prédios verdes. Prova disso é o conjunto de prédios da Energisa, que fica no sertão da Paraíba e tem o selo LEED. Como há escassez de recursos na região, além do clima ser semi-árido, a preocupação com a qualidade de vida do usuário foi o que motivou o projeto. Assim, o terreno de 10 mil m² recebeu um conjunto de prédios com 1.902 m² de área construída, erguidos com materiais renováveis, reutilizáveis e recicláveis, como madeira com certificação de reflorestamento, vidros laminados com baixo fator solar, tijolos cerâmico-prensados maciços e cercas de divisas com metal reciclado. Foram incorporados, ainda, recursos como telhas de alumínio com preenchimento de poliuretano para proteção térmica e acústica do ambiente e instalações com sistema de captação de água da chuva.

Rochaverá Corporate Towers (SP)
O complexo de escritórios de alto padrão recebeu o selo LEED Gold por ter como principais objetivos a redução de impactos durante a sua construção, além do amplo aproveitamento dos recursos na fase de operação do empreendimento, que é da construtora Método Engenharia SA. Localizado na Vila Gertrudes, ele conta com 20.595 m² de área construída e tem como exigências a redução do consumo de energia, dos custos operacionais e de manutenção, a diminuição do uso de recursos ambientais não renováveis e a melhora da qualidade do ar interno do edifício.

Leroy Merlin (SP)
A Leroy possui o maior número de certificações AQUA da América Latina, sendo a revitalização e a modernização de sua sede administrativa no bairro de Interlagos, São Paulo, a que teve o maior grau de dificuldade, devido a grande quantidade de resíduos gerados e as restrições para execução das melhorias. O investimento inicial de cada loja gira em torno dos R$ 50 milhões. Das dez hoje certificadas, três são 100% sustentáveis, já que são certificadas na sua construção, no uso e na operação. Mas todas têm as seguintes soluções: ar condicionado com baixo consumo energético e com controle de umidade, mictórios sem o uso de água, válvulas de descarga de fluxo duplo que liberam mais ou menos água conforme a necessidade, aproveitamento de água da chuva nos banheiro e para irrigação de fachadas feitas com vidro de alto desempenho para a economia de energia.

True Chácara Klabin (SP)
Como a Even Construtora e Incorporadora é uma empreendedora AQUA, todos os prédios residenciais lançados em São Paulo são concebidos e preparados pensando na sustentabilidade. O True Chácara Klabin, por exemplo, tem telhado verde, o que otimiza o conforto térmico do empreendimento, coleta seletiva com área disponível para armazenamento de resíduos dentro do apartamento e local específico para armazenamento intermediário de resíduos no hall de cada andar, facilitando a disposição de lixo para o morador. O edifício fica na rua Flávio de Melo.

Templo Religioso Sukyo Mahikari (SP)
O prédio que fica em São Paulo tem área total construída de 2.300 m². O principal objetivo em sua construção foi garantir o conforto acústico e térmico aos usuários, priorizando a iluminação natural e a utilização de brises reguláveis que reduzem a carga térmica proveniente da incidência solar. Nas áreas comuns há lâmpadas de LED, que consomem menos energia, a água quente do chuveiro é aquecida com energia solar e os materiais usados são sustentáveis, tais como vidros laminados auto-limpantes e forros removíveis. Para a preservação dos recursos hídricos, há o sistema de reuso da água da chuva e da água proveniente da lavagem de roupas, dos banhos e dos lavatórios. Denominada de água cinza, ela passa por um tratamento físico-químico e é destinada à lavagem de calçadas, rega de plantas e descargas dos vasos sanitários.

Escola Ilha da Juventude (SP)
escola pública estadual da Vila Brasilândia, em São Paulo é certificada pelo Processo AQUA e tem soluções arquitetônicas que evitam salas de aula muito frias no inverno ou muito quentes no verão, além de serem isentas de problemas de iluminação, já que o projeto usa brises na fachada, aproveitando ao máximo a iluminação natural. Outra preocupação do empreendimento é o tratamento acústico, já que os ruídos e a interferência do som das quadras poliesportivas nas salas são importantes em uma escola. As soluções encontradas para isso foram o tratamento das quadras com isolante acústico no contrapiso e o uso de portas mexicanas maciças nas classes para bloquear o som.
Fonte: Exame

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Prestação dos Serviços Ligados aos Resíduos Sólidos Munic

Chaves para o Sucesso: Prestação dos Serviços Ligados aos Resíduos Sólidos Munic








BANCO MUNDIAL

DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES, ÁGUAS E DESENVOLVIMENTO URBANO



Agosto de 1991

Desenvolvimento Urbano No. UE-3



Carl R. Bartone





Resumo

As evidências em quatro cidades latino-americanas demonstram que a prestação privada dos serviços ligados aos resíduos sólidos municipais tem maior sucesso em termos de eficiência e qualidade dos serviços. As chaves para o sucesso incluem a criação de mercados competitivos, o estabelecimento de regras (legislação) apropriadas e padrões para contratação, e o fortalecimento dos governos locais no que tange às suas capacidades de negociação de contratos e acompanhamento e fiscalização de performances.

A disponibilização dos serviços de resíduos sólidos municipais (RSM) é um problema excessivamente tormentoso para as autoridades locais na grande maioria das municipalidades de países em desenvolvimento. A cobertura dos serviços é insuficiente e a disposição inadequada de resíduos é prática comum resultando em inúmeros problemas de poluição de recursos naturais. Além disso, existem deficiências e ineficiências substanciais nos serviços quando operados pela própria Administração Pública. Uma solução proposta com certa freqüência pela contratação dos serviços junto à iniciativa privada, como descrito em trabalho anterior (Infrastructure Note W&S No. SW-2 produzido por Schertenleib and Triche). Com a finalidade de se verificar as afirmações de que a prestação dos serviços pela iniciativa privada produz melhorias em termos de eficiência e cobertura, foram realizados trabalhos e avaliações em quatro cidades da América Latina que possuem operações privadas competitivas: Buenos Aires, Caracas, Santiago e São Paulo. A título de comparação, um estudo similar foi conduzido no Rio de Janeiro onde os serviços relacionados aos resíduos sólidos são executados por uma empresa pública municipal. Os resultados preliminares indicam que o setor privado é mais eficiente na prestação dos serviços relacionados aos resíduos sólidos (RSM) e deveriam desempenhar um papel de maior relevância no gerenciamento dos resíduos sólidos municipais.

A EXPERIÊNCIA LATINO-AMERICANA

As características das quatro cidades estudadas estão sintetizadas nas Tabelas 1, 2 e 3. Em cada uma das quatro cidades que contratam os serviços em questão, a prestação pela iniciativa privada envolve disputas competitivas pela exclusividade na prestação de tais serviços em distritos (municipalidades) de limites bem definidos (os detalhes de cada cidades são apresentados na Tabela 4). Exceção feita à cidade de São Paulo, o perfil das empresas que trabalham com RSM é bastante uniforme; empresas pequenas e médias do setor de transportes e construção operam suas próprias frotas, equipamentos, oficinas e garagens para prover serviços de coleta de lixo, varrição de ruas e, em alguns casos, operações de transferência e disposição final.

As cláusulas e condições contratuais são também similares em todas as cidades, sendo que a duração dos contratos pode variar de quatro a oito anos em média, tempo suficiente apenas para permitir a recuperação dos investimentos com frota e equipamentos. Com exceção ao caso de Santiago, no qual o pagamento é feito com base numa soma total (fixa), a performance (produtividade) é o critério-chave para embasar os pagamentos. A recuperação dos gastos, através da cobrança de taxa dos usuários, gera uma significante parte das rendas da cidade permitindo o pagamento das operadoras privadas. Em Caracas, a taxa de lixo é cobrada juntamente com as contas de energia elétrica; as demais cidades cobram-na individualmente ou em conjunto com outro(s) tributos. A cobertura das taxas e o conseqüente pagamento da diferença com dinheiro público varia; em Santiago onde a inflação é baixa, a recuperação dos custos é de 100%. Em Caracas e São Paulo o índice de retorno para o setor público fica em 66% e 70%, respectivamente; mas no Rio de Janeiro,tal percentual é de somente 10%.

De acordo com os estudos de caso, o setor privado consegue operar os serviços relativos aos RSM com maior eficiência do que o setor público. Os serviços quando prestados pela iniciativa privada também são mais baratos. Em São Paulo, por exemplo, o custo da prestação dos serviços é aproximadamente a metade dos gastos da cidade do Rio de Janeiro. Além disso, nos casos em que a comparação direta de mão-de-obra e equipamentos pode ser feita, a iniciativa privada tem uma performance bem mais eficiente (Tabela 5). Ao se comparar áreas semelhantes, verificou-se que a eficiência da frota é 71% maior em São Paulo do que no Rio de Janeiro e a eficiência da mão-de-obra é 13% maior. Em Buenos Aires, a coleta da iniciativa pública (que serve aproximadamente 30% da cidade) utiliza 7,5 vezes mais trabalhadores por 1.000 habitantes e 4,5 vezes mais trabalhadores por veículo do que a quantidade utilizada quando a prestação se dá pela iniciativa privada.

As operações de aterros sanitários por parte da iniciativa privada podem ser observadas nas quatro cidades e são bem conduzidas e provêm um alto grau de proteção ambiental, muito maior do que normalmente se observa nos países em desenvolvimento.

LIÇÕES APRENDIDAS

A Competição Conta. O setor privado será capaz de operar os serviços ligados aos resíduos sólidos de forma mais eficiente do que o setor público à medida em que os requisitos para criação de mercados competitivos sejam alcançados, com o estabelecimento de áreas de atuação exclusivas e disputa entre as pretendentes. Apesar do fato de que o estudo não foi baseado numa pesquisa projetada para testar adequadamente essas hipóteses, a assertiva é consistente com os resultados de estudos rigorosos realizados em outros países. Estudos conduzidos nos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, que pesquisaram mais de 2.000 cidades, mostraram que os serviços, quando prestados em monopólio público, geralmente custam de 25 a 41% mais do que quando contratados junto às empresas da iniciativa privada de forma competitiva entre elas.

A Vontade Política é Importante. A participação da iniciativa privada como contratada das municipalidades depende primordialmente da vontade política na tomada de decisão. Apesar de os contratos serem vencidos após uma disputa competitiva, uma verdadeira competição depende de certas atitudes governamentais que serão expressas nas condições da disputa (regras) e também do comportamento das autoridades encarregadas de conduzirem o processo de disputa. Incentivos tais como planos de crédito, fianças como garantia de pagamento e políticas de comércio, podem promover o mercado e aumentar a eficiência. A vontade política também é muito importante para se obter um maior grau de auto-financiamento.

Construção de Capacidade Técnica Local. Nas cidades de países em desenvolvimento, um passo importante na consecução do envolvimento efetivo do setor privado é, paradoxalmente, o fortalecimento a capacidade do setor público, a fim de que o mesmo seja mais capaz de exercer um controle apropriado do contrato, além de uma supervisão e inspeção adequadas. A existência de agências públicas que sejam capazes de elaborar, negociar e monitorar contratos eficientemente, sem sobrecargas desnecessárias em cima dos operadores privados é importante. Em São Paulo, por exemplo, a ameaça das grandes operadoras formarem um cartel pode ser evitada pela forte capacidade técnica do LIMPURB e sua habilidade de negociar com empresas, adicionada à supervisão descentralizada e pagamento dos contratos. Além disso, a capacidade técnica na administração apropriada de taxas é vital se esse for o mecanismo para cobrança dos usuários.

Coleta - Dividir para Conquistar. Existem poucas barreiras de entrada para as empresas privadas locais dado que as economias de escala são bem limitadas nas operações de coleta enquanto as economias de contato são extensas. As operações são relativamente simples e os investimentos iniciais requeridos são moderados. Este fato é sustentado pelo número de pequenas e médias empresas de construção e transportes engajadas nas operações de coleta nas quatro cidades estudadas. Em Santiago, por exemplo, existem sete pequenas e médias empresas contratadas por 21 dos 23 grupos de coleta, varrição de ruas e operações de aterro. Os setores de coleta também são pequenos, aumentando a competitividade.

Disposição Com Consolidação da Proteção Ambiental. As operações de disposição são beneficiadas por soluções centralizadas, uma vez que se tem uma significante economia de escala e grandes efeitos ambientais. Essas características oferecem oportunidades para o envolvimento do setor privado por meio de contratos de gerenciamento compreensivo, contratos de arrendamento, ou de concessão para operação das instalações de disposição final. Nas quatro cidades estudadas, empresas privadas construíam e operavam com sucesso várias localidades de disposição, incluindo estações de transbordo e aterros sanitários.

Outra vantagem de se transferir as operações de disposição para o setor privado repousam no fato de que as autoridades locais ficam liberadas das responsabilidades conflitantes de serem concomitantemente operadores e reguladores. A Administração Pública pode focar na fixação de bases ambientais, assegurando sua eficiente implementação. Adicionalmente, a privatização freqüentemente possibilita o estabelecimento de intercâmbios de tecnologias com empresas estrangeiras e experts, o que é muito importante na obtenção melhores práticas de disposição. A união da participação privada com a expertise internacional pode também desempenhar maiores papéis na melhoria do gerenciamento de resíduos industriais e perigosos.

OLHANDO ALÉM

Pesquisas complementares incluirão uma avaliação das experiências de privatização identificadas em outras regiões. Tais estudos proverão uma base que trará respostas às questões que foram atendidas apenas parcialmente pelo presente trabalho, bem como permitirão o desenvolvimento de linhas de direção operacionais.

PARA SABER MAIS

Bartone, Carl, Luiz Leite, Thelma Triche and Roland Schertenleib. 1990. "Private Sector Participation in Municipal Solid Waste Service: Experiences in Latin America," INURD Conference Paper.

Beture-Setame. 1990. "Solid Waste Management Regional Study: Caracas Metropolitan Area Case Study," draft report for LATIN.

Leite, Luiz. 1989. "Private and Public Services: Different Approaches to Solid Waste Management in Sao Paulo and Rio de Janeiro," draft report for INURD.

Leite, Luiz. 1989. "Private vs. Public Solid Waste Management: Buenos Aires Report," draft report for INUWS. Leite, Luiz. 1990. "Private vs. Public Solid Waste Management: Santiago Report," draft report for INUWS.

Schertenlieb, Roland and Thelma Triche. 1990. "Non-Government Delivery of Solid Waste Collection Services," Infrastructure Note W&S No. SW-2, INURD.

Yepes, Guillermo and Tim Campbell. 1990. "Assessment of Municipal Solid Waste Services in Latin America," LAC Technical Department Working Paper.



Para maiores informações favor contatar Sr. Carl Bartone (ramal 31301) ou Sra. Thelma Triche (ramal 33472) no Banco Mundial.



Tabela 1. RSM Gerado e Coletado por população



Cidade População

(milhões)

RSM Coletado



(ton./dia)

(% do total)



Caracas 3.6 3,610 91.0

Santiago 3.9 2,600 99.0

Buenos Aires

(DF) 2.9 2,400 99.0

(Total) 12.0 5,200

Sao Paulo 11.0 11,280 95.0

Rio de Janeiro 5.5 5,508 95.0



DF = Distrito Federal



Tabela 2. Caracterísitcas dos Serviços RSM



Cidade

Freqüência de Coleta

(vezes por semana)

Qualidade dos Serviços*



Coleta

Disposição



Caracas 3-6 alta media-alta

Santiago 2-3 alta alta

ACN

6

Buenos Aires 6 alta media-baixa

DF

- alta

Sao Paulo 3 alta media

ACN

6

Rio de Janeiro 3 alta baixa

ACN

6



* Baseada em observações de consultores de experts.

ACN = Área Central de Negócios

DF = Distrito Federal



Tabela 3. Estrutura Política e Instituições de RSM



Cidade Jurisdições Políticas Instituição(ões) de RSM

Caracas

(Venezuela) 4 municipalidades forma a área metropolitana, 2 no Distrito Federal and 2 no Estado de Miranda. IMAU (Instituto Metropolitano de Limpeza Urbana) fundado em1976 com o objetivo de centralizar os serviços e desde 1981 passou a administrar os contratos.

Santiago

(Chile) 23 municipalidades (comunas) na Província de Santiago forma a área conurbada. Cada comuna é diretamente responsável pelos serviços; uma Comissão de Planejamento Metropolitano para RSM foi fundada em 1975; EMERES (Empresa Metropolitana de Disposição e Tratamento de Resíduos Ltda) é uma autoridade para disposição criada em 1984 por 14 comunas

Buenos Aires

(Argentina) O Distrito Federal, mais 19 Municipalidades formam a Grande Buenos Aires. DGLU (Direção Geral de Limpeza Urbana) é responsável pelos serviços no DF;CEAMSE (Coordenação Ecológica da Área Metropolitana SE) é uma empresa estatal criada em 1977 para servir a Grande Buenos Aires.

São Paulo

(Brasil) 33 Regiões Administrativas formam a Municipalidade de São Paulo LIMPURB (Departamento de Limpeza Urbana) é um departamento municipal criado em 1968 para executar alguns serviços, mas primeirameiramente para fiscalizar os contratos.

Rio de Janeiro

(Brasil) 28 Regiões Administrativas ormam a Municipalidade do Rio de Janeiro COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), criada em 1975, é uma corporação com 99% do capital social da Municipalidade.



Tabela 4. Características do Papel do Setor Privado Nas Operações de RSM



Cidade Características*

Caracas 4 grande empresas (COTECNICA, FOSPUCA, MASURCA, SABENPE) são contratadas pelo IMAU para coleta, varrição de vias, e transbordo; algumas operações de aterro são contratadas, incluindo pesagem, cobrança e segurança. Os 4 distritos de coleta variam, em tamanho, de 450.000 de habitantes atendidos a até mais de 1,3 milhões.

Santiago 7 pequenas e médias empresas são contratadas por 21 das 23 comunas para prestação de serviços de coleta, varrição de vias e operações de aterros. Os distritos de coleta variam, em tamanho, de 26.000 habitantes atendidos até 482.000 habitantes atendidos com um tamanho médio de 170.000.

Buenos Aires 2 grandes empresas (MANLIBA e CLIBA) são contratadas pelo CEAMSE e DGLU, respectivamente, para coleta e varrição de vias no Distrito Federal; 15 pequenas empresas são contratadas pelas municipalidades; 1 grande empresa (SYUSA) e 2 pequenas empresas (Copam-Seggiaro e ASEO) são contratadas pelo CEAMSE para operar estações de transbordo e os aterros. As duas áreas de coleta contratadas no DF corresponde a 600.000 e 2 milhões de habitantes.

São Paulo 3 grandes empresas (VEGA, CAVO e ENTERPA) e 3 médias contratadas pelo LIMPURB para coleta, varrição de vias, transbordos, aterros, usinas de compostagem e incineração. Três áreas de coleta contratadas correspondem a uma população atendida de 1,6, 3,6, e 5,8 milhões de habitantes.

Rio de Janeiro - (competição com a COMLURB atualmente vedada por lei).



* Uma principal característica do envolvimento do setor privado nas quatro cidades estudadas é a de que os contratos são celebrados após disputa competitiva para a execução exclusiva de serviços específicos em áreas pré-determinadas.



Tabela 5. Medidas Comparativas de Eficiência



Cidade Eficiência da mão-de-obra

(hab./trabalhador) Eficiência do veículo

Caracas 650-1.360 10.000-26.000 hab/veic.

15,3 ton/veic/dia

Santiago 1.400 17.800 hab/veic

11,7 ton/veic/dia

Buenos Aires

private 900-1.300 0,8-1,1 trab/veic

public 133 8,4 trab/veic

Sao Paulo - 33.000 hab/veic

29,15 ton/veic/dia*

Rio de Janeiro 460 15.700 hab/veic

14,03 ton/veic/dia



* 2 viagens por dia em São Paulo para os veículos de coleta

hab = habitantes

trab = trabalhador

veic = veículo de coleta (compactadores convencionais de capacidades variadas)



sábado, 21 de maio de 2011

Um mundo sustentável é possível

A preservação do meio ambiente a nossa volta é mais do que uma obrigação. É um compromisso consigo mesmo, com a auto-preservação, com o amor à natureza e consequentemente ao próximo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Consumo Desigual no Mundo

Consumo desigual no mundo




Os países desenvolvidos, com somente 20% da população mundial, consomem:


85% do alumínio e químicos sintéticos
80% do papel, ferro e aço
80% da energia comercial
75% da madeira
65% da carne, dos pesticidas e do cimento
50% dos peixes e grãos
40% da água doce
(Fonte: Informe sobre o Desenvolvimento Humano, Nações Unidas, 1998).
Uma criança nascida em país industrializado contribuirá mais para
o consumo e poluição do que 30 a 50 crianças nascidas em países
em desenvolvimento.
(Fonte: UNEP, 1999).